A Justiça Federal no Mato Grosso decretou 70 quebras de sigilos telefônicos na investigação que tenta desvendar a origem dos R$ 1,7 milhão que seriam usados para a compra do dossiê contra políticos tucanos.
Segundo o jornalista Marcelo Rocha, do jornal Correio Braziliense, será por meio dessas informações que a Polícia Federal espera identificar quem sacou os dólares encontrados em poder dos petistas Valdebran Padilha e Gedimar Passos.
“Os responsáveis pelo inquérito investigam seis corretoras de valores e pelo menos 20 clientes delas, entre casas de câmbio e agências de turismo. A PF chegou a elas a partir da informações enviada pelas autoridades norte-americanas sobre a procedência de US$ 110 mil do total de dólares (US$ 248,8 mil) que estava com Valdebran e Gedimar”, afirma o jornalista.
Os dólares chegaram ao país por intermédio do banco Sofisa, de São Paulo, e foram distribuídos. O problema é conseguir refazer esse caminho, pois não há um controle da numeração das cédulas depois que elas deixaram o Sofisa
De acordo com a reportagem, os policiais têm esperança de encontrar alguma pista que leve ao comprador dos dólares pela quebra dos sigilos. “Há interesse especial pelos números que aparecem nos extratos telefônicos de Hamilton Lacerda, o ex-coordenador de comunicação da campanha de Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo”, diz o jornal.
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