Natan Donadon foi condenado a 13 anos, quatro meses e dez dias de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por peculato e formação de quadrilha em outubro de 2010. Dois anos e oito meses depois, em 28 de junho, ele foi preso por determinação da corte. Desde então, ele está numa cela individual na ala federal do Complexo Penitenciário da Papuda.
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De acordo com o presidente da CCJ, Décio Lima (PT-SC), o defensor foi indicado pela própria família de Donadon. “O líder do PMDB [Eduardo Cunha] recebeu a indicação de um advogado da família”, afirmou ao Congresso em Foco. O nome é Gilson Cesar Stefanes. No entanto, em tese, ele pode rejeitar o trabalho. O advogado é especialista em direito eleitoral.
Privilégio
A intenção da CCJ é entregar o processo ao advogado amanhã (12). Confirmado o recebimento, será aberto o prazo de cinco sessões ordinárias contadas a partir de segunda-feira. COmo o semestre legislativo está previsto para encerrar na quarta-feira (17), o caso de Donadon só deve ser encerrado em agosto. Enquanto isso, ele mantém o status de deputado e permanece em uma cela exclusiva na Papuda.
Ter direito a uma cela exclusiva é o último benefício de Donadon como deputado. Na terça-feira (9), a Mesa Diretora da Câmara decidiu suspender os direitos de parlamentar. Na prática, seu gabinete foi fechado, ele não receberá mais salários até decisão final sobre a cassação e nem pode apresentar emendas em projetos e usar verbas como o cotão e de gabinete.
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