Reportagem publicada na edição do jornal Folha de S. Paulo de hoje (1º) revela que o doleiro Marco Aantonio Cursini, acusado de ter comprado parte dos dólares usados para adquirir um dossiê contra candidatos do PSDB, movimentou US$ 90 milhões de uma empresa de fachada no MTB Bank dos Estados Unidos entre 98 e 2002.
O jornalista Rubens Valente, autor da reportagem, conta que Cursini negou ser o proprietário da agência de turismo e câmbio Disk Line, em nome da qual a Polícia Federal detectou as operações de compra dos dólares apreendidos no dia 15 de setembro num hotel de São Paulo.
No entanto, segundo o jornalista, Cursini admitiu "conhecer" a Disk Line, mas não seus donos. "Eu não tenho nada a ver com a Disk Line. Não é empresa minha, não tenho contato direto nem indireto nem nunca tive. Nunca comprei (dólar) no Sofisa, nunca fiz negócio com o Sofisa", disse o empresário, referindo-se à instituição que teria vendido os dólares à Disk Line.
Cursini ainda afirmou que "nunca fez negócio com político".
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