Mário Coelho
Os deputados distritais voltaram nesta segunda-feira (11), após recesso de 26 dias, em um clima de pressão. A sede do poder Legislativo local está cercada por manifestantes, tanto os que pedem a saída do governador José Roberto Arruda (sem partido) quanto os que o apoiam. Até o momento, não houve incidentes. A Polícia Militar está presente reforçando a segurança do prédio.
À frente da Câmara, manifestantes pró e contra Arruda fazem protestos com faixas, adesivos e carros de som. Os estudantes que estão acampados desde a tarde de ontem (10) sentados em frente à porta da entrada principal da Casa. A Polícia Militar do DF faz uma escolta no local para evitar tumultos.
Neste momento, os distritais aguardam para eleger o novo presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), responsável por analisar a admissibilidade dos pedidos de impeachment contra Arruda. O corredor das salas das comissões está lotado de servidores da Casa e de visitantes. Depois, os parlamentares devem instalar a CPI da Corrupção e a comissão especial para os crimes de responsabilidade.
A estratégia dos deputados da base vai ser postergar os trabalhos o máximo possível. Como mostrou ontem o Congresso em Foco, eles vão tentar obstruir a pauta nestas semanas. A intenção é postergar ao máximo as decisões, dando tempo para Arruda responder às acusações.
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