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Conversa
O autor do Dilma Bolada, Jeferson Monteiro, reuniu-se com a presidenta, no Palácio do Planalto. Os dois travaram uma conversa virtual na qual a presidenta falou sobre o programa Mais Médicos, a espionagem norte-americana e as críticas que a revista britânica The Economist faz esta semana à economia brasileira. Os temas foram propostos pelo perfil fake e respondidos pelo perfil oficial. O encontro foi registrado e a foto foi postada no Instagram oficial.
“Agora é hora de sambar e falar do #MaisMédicos, o programa maravilhoso que tinha que ter até no hospital do Cesar, de ‘Viver a Vida'”, escreveu Dilma Bolada. Em seguida, a presidente respondeu: “Respeito muito os médicos brasileiros, mas traremos médicos de onde pudermos. Importante é atender melhor a população. Isso é o + médicos”.
Dilma Bolada também perguntou se a presidenta se incomodava com o perfil falso. “Muita gente acha que eu não sou eu. Você se incomoda com isso?”. Dilma respondeu: “Não me incomodo. Rio muito. A vida sem humor fica muito pesada”.
Sobre as críticas feitas pela Economist, Dilma afirmou que a publicação está desinformada. A declaração veio após a provação de Dilma Bolada: “Estou boladíssima com a @TheEconomist… vou falar mais umas verdades agora pra The Recalconomist pelo @dilmabr pq eu falo na cara…”. A presidenta então respondeu: “Eles estão desinformados. O dólar estabilizou, a inflação está sob controle e somos o único grande país com pleno emprego”, afirmou. “Somos a 3ª economia que + cresceu no mundo no 2º trimestre. Quem aposta contra o Brasil, sempre perde”.
PublicidadeA última pergunta da entrevista foi sobre o passeio de moto de Dilma pelas ruas da capital. Além de ter confirmado o passeio, Dilma convidou a personagem para circular sobre duas rodas pela capital federal. “Sim & me diverti pra valer. Será que vc tem carteira pra dirigir moto? Se tiver, da próxima vez, podemos atuar no 8º Velozes e Furiosos”, escreveu Dilma.
A volta de Dilma para o mundo virtual faz parte de uma estratégia do governo de se aproximar dos jovens, após o desgaste provocado pelas manifestações de junho em todo o país.