Em jantar no Palácio da Alvorada, a presidente Dilma Rousseff reuniu, na noite desta segunda-feira (10), 21 ministros de Estados e 43 senadores da base aliada para pedir moderação ao Senado. Ela pediu aos parlamentares da Casa que ajam como “poder moderador” diante das votações da apelidada “pauta-bomba”. Para ela, os itens presentes na pauta são medidas “contra o Brasil”. As informações são da Folha de S.Paulo.
No encontro, Dilma colocou nas costas do Senado a responsabilidade de ser uma “Casa revisora” dos projetos aprovados na Câmara que vão de encontro com os interesses do governo no pacote do ajuste fiscal. “Se isso continuar [a aprovação das pautas-bomba], vai comprometer a economia além desse governo”, disse Dilma.
Com os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, Dilma ainda pediu aos senadores que aprovem o projeto de desoneração de folha de pagamento, última medida do ajuste que ainda precisa ser votada pelo Congresso.
Antes do jantar, os ministros da equipe econômica de Dilma se encontraram com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O peemedebista entregou a chamada “agenda Brasil”, uma série de sugestões com iniciativas legislativas para recuperação fiscal do país.
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Renan não compareceu ao jantar, justificando a aliados que comparecer a um encontro em que a presidente pediria apoio e falaria sobre as propostas de sua agenda não seria correto. De fato, Dilma foi questionada sobre a pauta do presidente do Senado, mas não prolongou o assunto ao afirmar apenas que só tinha recebido um “rascunho inicial”.
Confira íntegra da reportagem da Folha de S.Paulo
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