Candidata à reeleição, a presidenta da República Dilma Rousseff (PT) pediu, em seu primeiro programa no horário eleitoral na TV, um segundo mandato “para colher” o que plantou no primeiro. “Tem um tempo de maturação. Tudo vai aparecer, concretamente, mudando a vida das pessoas. E tem mais coisa pra plantar”, disse Dilma, em relação a investimentos feitos no primeiro mandato.
O programa da coligação “Com a força do povo” mostrou Dilma como uma mulher que “acorda cedo e trabalha muito”, que “gosta de cozinhar e de escrever” e que “sente saudade da filha e do neto que moram longe”. E atribuiu problemas na economia à crise internacional.
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Padrinho político de Dilma, o ex-presidente Lula apareceu na propaganda prometendo um segundo mandato da petista melhor que o primeiro. “Meu segundo mandato foi melhor que o primeiro. Com a Dilma vai ser assim. Naquela época, teve gente que votou em mim sem estar 100% satisfeito”, disse Lula, em referência à sua reeleição, em 2006.
Já o presidenciável do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou que “o país está pior nos últimos quatro anos”. Criticou a volta da inflação e o baixo crescimento do país. Disse que “o Brasil vinha avançando, mas perdeu o rumo”. “É importante que fique claro: o problema não é o Brasil. É a forma que o Brasil vem sendo governado”, disse.
O programa da coligação “Muda Brasil”, encabeçada pelo tucano, deu “boas vindas” aos eleitores e mostrou o senador em aparelhos de TV de residências e estabelecimentos comerciais. Ele prometeu fazer uma administração que gaste mais com as pessoas do que com a máquina pública.
No programa da coligação “Unidos pelo Brasil”, foram exibidos imagens e depoimentos do ex-governador Eduardo Campos (PSB), candidato à presidência que morreu na semana passada em acidente aéreo. A provável substituta de Eduardo na chapa, Marina Silva, não foi citada.
O candidato do PSC, Pastor Everaldo, defendeu valores cristãos e criticou o aborto e o casamento gay, mesmo sem citá-los claramente. Ele vem aparecendo em quarto lugar nas pesquisas de intenção de voto. E avisou que, se eleito, vai privatizar tudo.
A propaganda eleitoral gratuita começou hoje (19) no rádio e na TV.
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