A presidenta Dilma Rousseff prestou solidariedade aos amigos e familiares da auxiliar de serviços gerais Cláudia da Silva Ferreira, morta no domingo (16) no Rio de Janeiro. Baleada durante ação policial em favela localizada no bairro de Madureira, na Zona Norte do Rio, Cláudia foi levada para um hospital em uma viatura policial. No trajeto, o porta-malas do carro abriu e o corpo dela caiu e foi arrastado.
“Cláudia da Silva Ferreira tinha quatro filhos, era casada havia 20 anos e acordava de madrugada para trabalhar em um hospital, no Rio. A morte de Cláudia chocou o país. Nessa hora de tristeza e dor, presto a minha solidariedade à família e amigos de Cláudia”, escreveu a presidenta em sua conta no Twitter esta manhã.
Os três policiais militares que socorreram Cláudia no Morro da Congonha, em Madureira, estão presos. A Polícia Militar abriu inquérito para apurar os fatos. Cláudia foi atingida por disparos efetuados durante ação policial contra traficantes. De acordo com a PF, os policiais que transportaram a auxiliar de serviços gerais podem ser autuados no artigo 342 do Código Penal Militar, que trata de transgressão de disciplina por causa da forma que socorreram a vítima. Vídeo publicado pelo jornal Extra mostra a mulher sendo arrastada por cerca de 250 metros, pendurada por apenas um pedaço de roupa no para-choque da viatura.
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