Apesar da hesitação inicial, Dilma acabou decidindo ir à cerimônia de adeus. Segundo a colunista da Folha, foi preciso um trabalho de aproximação com interlocutores em comum para que Dilma fosse manifestar pêsames ao adversário político.
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“Ela temia que o gesto fosse interpretado como exploração política. Antes de tomar a decisão, Dilma conversou com ministros e amigos comuns dela e de Alckmin. Ela própria ponderava, nas conversas, que se dá bem com o governador e que gostaria de mostrar a ele solidariedade efetiva e pessoal. […] foi feita uma sondagem com interlocutores de Alckmin. Depois disso, ela resolveu viajar a São Paulo”, informou Mônica Bergamo, com detalhes do episódio.
“O Governo de São Paulo providenciou também uma maneira de Dilma entrar no hospital Albert Einstein por meio de uma passagem que o liga ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo e residência oficial de Alckmin. O encontro entre Dilma e Aécio Neves (PSDB-MG) no velório também foi afável. Os dois se cumprimentaram com um beijo”, arremata a coluna.
Piloto profissional de helicóptero, Thomaz havia embarcado em seu último voo a convite do piloto e amigo Carlos Haroldo Isquerdo, de 53 anos que tinha mais de 30 anos experiência, segundo a proprietária da aeronave, a empresa Seripatri Participações LTDA. Eles e três mecânicos de helicóptero (Paulo Henrique Moraes, 42 anos; Erick Martinho, 36; e Leandro Souza, 34) faziam um voo teste do modelo EC 155 B1, da Eurocopter France, um dos mais sofisticados e seguros do mundo. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) não fixou prazo para a conclusão dos trabalhos de elucidação do acidente.
Leia a íntegra da coluna de Mônica Bergamo
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