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Deputados protocolaram a CPI da Petrobras essa semana após audiência com a presidente da empresa, Maria das Graças Foster, para ouvi-la sobre negócios que renderam prejuízos à estatal. Na reunião, ela tratou da compra de 50% da refinaria de Pasadena, nos EUA, e da polêmica venda da refinaria na Argentina. Graça Foster disse que, se soubesse que haveria crise americana, a empresa não teria comprado da refinaria americana.
Afirmou ainda que o processo de venda planta argentina não estava fechado com nenhum empresário. Em março, a revista Época publicou documentos mostrando que, antes fora do programa de vendas, a refinaria na Argentina agora estava sendo negociada com Cristóbal López, do grupo Indalo e amigo da presidente da Argentina, Cristina Kirchener. Os valores negociados, segundo a revista, trariam mais prejuízos à Petrobras.
Os deputados protocolaram na Câmara o pedido de criação da CPI para apurar os prejuízos na estatal. Na sexta-feira (24) à noite, a Petrobras anunciou em nota que não mais venderia mais a refinaria na Argentina. Entretanto, a empresa disse que vai continuar com seu “programa de desinvestimentos” para vender parte de seu patrimônio.
A nota da Petrobras
A Petrobras, em referência a esclarecimentos divulgados anteriormente acerca da venda de seus ativos na Argentina, informa que sua Diretoria Executiva apreciou hoje (24/5) o resultado das negociações envolvendo estes ativos e decidiu não aprovar a operação de venda a partir das propostas obtidas.
PublicidadeA Petrobras esclarece ainda que esta decisão não altera seu plano de desinvestimentos, conforme previsto em seu Plano de Negócios e Gestão 2013 – 2017.