Em audiência pública que ocorre na Câmara sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, descartou a possibilidade de desabastecimento de gás natural para os estados do Rio de Janeiro e São Paulo.
Para Dilma, o investimento do governo em usinas térmicas a gás para substituir as hidrelétricas; a descoberta de reservas de gás na bacia de Campos (RJ); e as obras do PAC no setor energético deverão impedir a falta de fornecimento aos dois estados.
A ministra avalia que o país ainda está na “infância” em relação ao uso do gás natural. E aproveitou para criticar a política de uso do gás natural veicular (GNV), adota pelo governo anterior. Segundo ela, quem tem etanol e biocombustível “não tem que fazer do GNV uma política de expansão."
As críticas em relação ao governo anterior não pararam por aí. A ministra também afirmou que o atual governo recebeu "um país quebrado" e que, apesar de apenas 14,47% dos recursos para o PAC tenham sido gastos, já foram empenhados 76%. Segundo ela, os recursos empenhados passarão dos 90%, o que dará tranqüilidade aos realizadores das obras.
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Dilma se mostrou otimista em relação ás obras do PAC. Em suas palavras, o Brasil “vai virar um canteirão” de obras. (Rodolfo Torres)
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