Mário Coelho
A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, aumentou a vantagem para o seu principal rival na disputa, o tucano José Serra. De acordo com a última pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), feita pelo Instituto Sensus, a petista aparece com 46% contra 28,1% do candidato do PSDB, uma diferença de 17,9 pontos percentuais. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para cima ou para baixo. No último levantamento, Dilma tinha 41,6% e Serra 31,6%.
Com os números apresentados na CNT/Sensus, Dilma hoje venceria no primeiro turno, já que a soma da intenção de voto de seus concorrentes é menor do que o número de eleitores que escolheram a petista. Marina Silva (PV) aparece com 8,1%. Na pesquisa anterior ela tinha 8,5%. Os outros candidatos, somados, chegam a 1,1%. Zé Maria de Almeida (PSTU) e Plínio de Arruda Sampaio (Psol) tem 0,4% cada, enquanto José Maria Eymael (PSDC) 0,3%. Rui Costa Pimenta (PCO) foi mencionado por 0,2%. Levy Fidélix (PRTB) e Ivan Pinheiro (PCB) não foram citados. Brancos e nulos chegam a 5,1%. Não responderam ou não sabem em quem votar somam 11,7%.
Dilma aumenta a diferença também em um cenário de segundo turno. No último levantamento, ela ganharia de Serra por uma vantagem de 18,9 pontos percentuais, 52,9% a 34%. Brancos e nulos somam 5,8% e não sabem ou não respondeu 7,4%. Na pesquisa divulgada no início do mês, a petista tinha 48,3% e o tucano 36,6%.
Além disso, a vantagem da petista também cresceu na pesquisa espontânea. Dilma passou de 30,4% para 37,2%, enquanto Serra de 20,2% para 21,2%. Marina também cresceu um ponto percentual, de 5% para 6%.
Os eleitores também responderam em quem não votariam em outubro. Marina é que a tem a maior taxa, 47,9% de rejeição. Serra aparece com 40,7% e Dilma com 28,9%. Porém, apesar do alto índice negativo, a candidata do PV ainda é desconhecida para boa parte do público. 14,2% dos entrevistados afirmaram não conhecer a senadora.
A pesquisa encomendada pela CNT foi realizada em 136 municípios de 24 estados brasileiros. Duas mil pessoas foram entrevistadas pelo Instituto Sensus entre 20 e 22 de agosto.
Deixe um comentário