“O nosso desequilíbrio é momentâneo, nós juntos, aprovando o ajuste, saímos disso no curto prazo. Por isso é que é importante aprovar os ajustes. Sabe por quê? Ajustar é dar vida, todo mundo faz isso. Nós não estamos ajustando porque gostamos de ajustar. Estamos ajustando porque o país tem que continuar crescendo, gerando emprego e fazendo políticas sociais”, disse.
Nesta sexta-feira, o governo reenviou ao Congresso Nacional, na forma de projeto de lei, a proposta que reduz desonerações da folha de pagamento. O texto havia sido encaminhado ao Congresso Nacional na forma de medida provisória e devolvida ao Executivo pelo presidente do Senado, Renan Calheiros.
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Segundo Dilma, nos últimos anos o governo tomou as medidas possíveis para que a crise não atingisse a população, mas agora é preciso fazer os ajustes. “Nós aumentamos os subsídios, reduzimos os juros, desoneramos uma porção de coisas. Entre essas coisas, desoneramos a cesta básica, desoneramos a folha de pagamento, tomamos medidas para reduzir o custo da energia no Brasil. Absorvemos tudo isso. Pois bem, agora nós não temos como continuar absorvendo tudo.”
PublicidadeA presidenta também voltou a defender o diálogo para aperfeiçoar medidas e programas do governo. “Nós queremos diálogo, muito diálogo, nós queremos sugestões, nós queremos que vocês digam para nós o que está dando certo e o que não tá dando certo, por quê? Porque só assim que se aperfeiçoa. Nada nasce pronto, tudo é fruto do esforço e do trabalho.”
No Rio Grande do Sul, Dilma participou da 12ª Abertura da Colheita do Arroz Agroecológico e da inauguração da unidade de armazenamento e secagem. No discurso, ela destacou a importância da agricultura familiar e da agroindustrialização para agregar valor aos produtos deste setor.