Segundo o Estadão, Dilma não detalhou que pontos admite alterar nas MPs que alteram as regras sobre pensão, auxílio-doença e seguro-desemprego, entre outros benefícios. Mas reconheceu que as medidas causaram forte impacto negativo sobre sua popularidade, a ponto de serem chamadas de “estelionato eleitoral” até por aliados. De acordo com a reportagem, o ex-presidente Lula interveio para evitar debandada no partido de quadros ligados ao movimento sindical, como o senador Paulo Paim (PT-RS), que ameaçou deixar a legenda, da qual é um dos fundadores, por discordar das propostas em discussão no Congresso.
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O governo estima economizar R$ 18 bilhões por ano ao restringir o acesso a esses benefícios. Em ato de sua campanha eleitoral, Dilma afastou de maneira veemente qualquer possibilidade de mudar os direitos trabalhistas. “Nem que a vaca tussa”, respondeu. A mudança de posição da presidenta impulsionou os protestos do último dia 13, organizados por centrais sindicais em defesa da Petrobras e contra o eventual impeachment.
De acordo com o Estadão, o recuo foi discutido ontem à noite em reunião entre Lula, o presidente do PT, Rui Falcão, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, e o senador Paulo Paim (PT-RS), em São Paulo. Segundo o jornal, Lula garantiu que o Planalto rediscutirá as medidas para impedir dissidências no PT.
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