Embora a Câmara tenha aprovado na terça-feira (17) o fim do pagamento de salários extras durante a convocação extraordinária, a mudança só surtirá efeito na próxima vez em que os deputados forem chamados. Por isso, alguns deles querem que a Câmara não pague a segunda parcela desta convocação vigente, e pediram, na sessão plenária ainda em andamento, que o pagamento fosse suspenso.
A líder do PSOL na Câmara, Luciana Genro (RS), argumentou que a aprovação pelo Senado do projeto de decreto legislativo (PDC 1109/04) que revoga o salário extra deveria constituir-se num ato jurídico perfeito, suspendendo todos os pagamentos, inclusive os que estão em curso. Pouco depois, o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) apresentou ao primeiro-secretário da Câmara, Inocêncio Oliveira (PL-PE), que presidia a sessão do Plenário, uma questão de ordem sobre o pagamento da segunda parcela da ajuda de custo pela convocação extraordinária.
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