O governo vetou a proposta, alegando que a criação de uma linha de crédito especial voltado para um segmento profissional específico, sem estipular critérios relacionados à renda dos beneficiários, desvirtuaria os objetivos originais do programa. Por 189 votos a 142 – e duas abstenções – o veto da presidente Dilma Rousseff foi mantido.
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Parlamentares contrários ao veto argumentaram que trata-se de uma medida que beneficia profissionais da segurança pública sem prejudicar os demais favorecidos pelo programa e sem gerar custos adicionais aos cofres públicos. “Os argumentos no veto não procedem pelo seguinte: não acarreta nenhum centavo a mais”, afirmou Edmilson Rodrigues (PSOL-PA), “é uma questão de justiça”, concluiu.
Esse foi o segundo veto mantido pelos deputados na sessão conjunta do Congresso. Anteriormente, o veto parcial ao projeto sobre turismo rural (veto 44/15) também foi sustentado pelos parlamentares. Outros dois vetos presidenciais devem ser apreciados para limpar a pauta de votações e permitir que o Congresso vote as matérias orçamentárias e de ajuste fiscal.