Mesmo tendo declarado voto pela cassação do mandato de João Magno (PT-MG), o deputado Chico Alencar (Psol-RJ) disse que o petista foi o mais sincero dos deputados que responderam a processo de cassação no Conselho de Ética. Ao concordar com a deputada Ângela Guadagnin (PT-SP), Alencar disse que o caso de João Magno é muito parecido com os de Romeu Queiroz (PTB-MG), que foi absolvido, e de Roberto Brant (PFL-MG), que teve os votos de tucanos e pefelistas. E cobrou coerência dos parlamentares que votaram pela absolvição dos dois e pela cassação do petista, como o relator, Jairo Carneiro (PFL-BA).
“No caso do João Magno, quero ressaltar que foi o mais franco e sincero desde o começo e admitiu ter recebido o dinheiro. Eu aplaudo a franqueza do deputado, mas dentro da coerência, acompanho o voto do relator. Mas quero cobrar, tanto do Conselho de Ética quanto do plenário, coerência, já que absolveram Romeu Queiroz”, disse Alencar
João Magno, cujo pedido de cassação está sendo votado no momento pelo colegiado, admitiu que recebeu dinheiro da SMP&B, do empresário Marcos Valério, para pagar gastos de campanha em 2002 e 2004. Ele reconheceu que os valores não foram informados à Justiça Eleitoral, mas alegou que agiu de boa-fé porque recebeu o dinheiro do então tesoureiro do PT, Delúbio Soares.
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