Em um dos inquéritos, relatado pela ministra Rosa Weber, ele é investigado pelos crimes de formação de quadrilha, contra Lei das Licitações, estelionato, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e contra a ordem tributária. O outro está sob a responsabilidade de Luiz Fux e se trata de uma investigação penal.
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Após ler a carta de renúncia, Mauro Benevides disse que o agora ex-deputado é uma das “figuras proeminentes da Igreja Quadrangular”. No perfil da Câmara, Oliveira listou como profissão ministro evangélico. “[A renúncia] é um ato unilateral de vontade. Portanto, cabe a esta Casa apenas tomar conhecimento da decisão do ilustre representante nesta Casa”, disse o peemedebista.
Com a saída de Mário de Oliveira, deve assumir o deputado Stefano Aguiar (PSC-MG). Pelo telefone, o parlamentar rejeita a possibilidade de ter deixado o cargo por conta dos processos no STF. Ele disse ter sofrido um enfarto “muito forte” em novembro passado. Segundo o agora ex-parlamentar, um cateterismo foi feito e três stents aplicados. “Acho que não dá para conciliar tratamento com atividade parlamentar”, afirmou.
Em 2007, o deputado foi acusado de planejar e contratar um pistoleiro para executar o assassinato do então colega Carlos Willians (PTC-MG). O processo que foi parar no STF, mas foi arquivado por falta de provas.