Mário Coelho
Desde às 13h deste sábado (5), cerca de 4 milhões de estudantes participam da 11ª edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Hoje, as provas serão de ciências da natureza e humanas. Amanhã (6) será a vez de avaliar o conhecimento dos estudantes em linguagens e códigos, matemática e redação. Em outubro, a prova do Enem foi roubada. Isso causou um prejuízo de R$ 30 milhões à União.
A prova, criada em 1998, é voluntária, mas ganhou peso desde que passou a ser pré-requisito para conseguir uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni). Neste ano, ela também vai substituir – total ou parcialmente – o vestibular de pelo menos 40 universidades federais.
As provas do Enem foram roubadas na gráfica que imprimia o material por funcionários do consórcio que era responsável pela aplicação do exame. A empresa foi afastada e o Ministério da Educação (MEC) contratou o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe) e a Fundação Cesgranrio – responsáveis pelo Enem nos anos anteriores – para assumirem a nova logística. Os Correios, a Polícia Federal e até o Exército participam do esquema de segurança montado para a nova aplicação do exame.
Segundo a Agência Brasil, cada prova terá 45 questões de múltipla escolha, totalizando 180 durante os dois dias de prova. Já a redação deve ser estruturada na forma de prosa do tipo dissertativo-argumentativo sobre tema na área social, científica, cultural ou política. Os gabaritos oficiais serão divulgados neste domingo, às 20h, no site do MEC.