As suspeitas de irregularidades na pré-campanha do ex-governador do Rio Anthony Garotinho está dividindo o PMDB no Congresso. Alguns já acreditam que as denúncias inviabilizam a candidatura. Outros, no entanto, pedem que os parlamentares e a população brasileira não façam um julgamento precipitado.
“A sociedade brasileira não aceita mais candidaturas que suscitem dúvidas quanto à lisura do financiamento eleitoral que recebem. Ela não aceita que candidatos recebam dinheiro de empresas que praticam a elisão e a evasão fiscal”, afirmou o deputado Jorge Alberto (PMDB-SE).
O líder do PMDB no Senado, Ney Suassuna (PB), disse que as denúncias “tiram um pouco do véu dele”. O presidente do PMDB no Rio Grande do Norte, deputado Henrique Eduardo Alves, avaliou que as denúncias sobre as prestações de contas são negativas, mas ressaltou que o fato não prejudica o partido.
Henrique Eduardo Alves acredita que o principal obstáculo de Garotinho continua sendo a política de coligações nos estados. O senador Pedro Simon (PMDB-RS) não acredita que os fatos apurados detenham a candidatura de Garotinho “Se tem mais coisa, vamos aguardar”, disse.
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