O líder do DEM, deputado Pauderney Avelino (AM), afirmou que o acordo garante apenas a entrada das propostas na pauta do plenário com preferência, sem garantir a aprovação dos projetos. De acordo com ele, existe um rombo bilionário no orçamento e não seria prudente falar em aumento salarial no âmbito dos servidores públicos.
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“Vamos aguardar a mudança de governo que já se prenuncia para breve e, a partir daí, podermos analisar esses projetos de lei que têm impacto no Orçamento, apesar da previsão na lei orçamentária de 2016”, disse Pauderney.
Pauderney explicou ainda que, caso o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), coloque na Ordem do Dia as medidas provisórias que trancam a pauta, a oposição não tem compromisso em aprovar essas matérias.
Medidas Provisórias
As quatro medidas provisórias que trancam a pauta do plenário da Câmara são a MP 701/15, que autoriza seguradoras e organismos internacionais a oferecer o Seguro de Crédito à Exportação (SCE), com intuito de aumentar o leque de agentes que podem oferecer o benefício; a MP 704/15, que permite o uso do superávit financeiro de 2014 na cobertura de despesas primárias obrigatórias no exercício de 2015; a MP 707/15, que trata da renegociação de dívidas de produtores rurais e de caminhoneiros; e a MP 715/16, que destina R$ 316,2 milhões para o Ministério do Desenvolvimento Agrário.
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