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Heráclito Fortes é autor de um projeto (PL 2.755/2015) que busca alterar as regas da lei que regula as delações premiadas. Pela proposta, quem fizer o acordo não poderá mudar alterar ou acrescentar informações depois do primeiro depoimento, sob o risco de perder benefícios obtidos com a colaboração. Além disso, o PL estabelece que um mesmo advogado não pode atender a dois delatores ao mesmo tempo.
Durante a festa junina, o deputado afirmou que irá ao Ministério Público nesta semana para questionar acusações que constam na delação de Machado. “Quando eu fiz o projeto era justamente para punir o mentiroso”, disse. Muitos parlamentares que participaram da comemoração admitiram que as acusações feitas pelo ex-presidente da Transpetro está prejudicando o início do governo Michel Temer. “Ele não pode colocar tudo no mesmo saco, ali tem culpados e inocentes. Os jornais colocam a foto dos políticos como se fossem todos criminosos”, disse um deputado. “Não sei aonde esse cara quer chegar?”, questionavam-se alguns convidados.
O senador Fernando Collor compareceu ao “Arraiá dos Fortes” e, ao se despedir do anfitrião, fez questão de dizer, na frente dos repórteres que acompanhavam a festa, que prestava “absolutamente, integralmente e imensamente” sua solidariedade contra o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O senador é um dos políticos investigados pela Operação Lava Jato, em agosto do ano passado Collor chegou a xingar Janot de “filho da puta” no Plenário do Senado. Na festa, Collor voltou a insultar o PGR e disse que tinha tanta certeza de que ele era um “fdp” que não tinha receio de falar novamente isso na tribuna do Senado.
Leia a reportagem completa no jornal O Estado de S.Paulo
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