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Ao subir à tribuna para defender Cristiano Paz, acusado formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, Castellar procurou diferenciar seu cliente. Ele é acusado dos mesmos crimes que Marcos Valério e Ramon Hollerbach, os demais sócios das empresas de publicidade. “A prova não autoriza a procedência da denúncia do desfavor de Cristiano. Sequer existe pelo menos a menção ou demonstrada a intenção de se individualizar a conduta”, afirmou o advogado.
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Na sexta-feira (3), o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu a condenação de 36 dos envolvidos. Desde ontem, as defesas têm se dedicado a questionar a acusação feita pela PGR. Não foi diferente na sustentação oral de Castellar. Ele disse que, durante a apuração do caso, a defesa sentiu-se otimista com as provas colhidas.
Para Castellar, os depoimentos tomados durante a fase de investigação não conseguiram apontar qual a participação de Cristiano Paz. Ele também comentou que “não houve sequer uma pergunta [durante a instrução do processo] com relação o comportamento” do publicitário.
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