Detidos desde o dia 19 de junho na carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba, os presidentes das construtoras Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, ingressaram com pedido de liberdade no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Os pedidos de liberdade foram feitos nesta quarta-feira (22). O caso deve ser analisado pelo presidente do STJ, Joaquim Falcão. Mas a tendência é que o relator dos pedidos de liberdade no STJ seja o desembargador convocado Newton Trisotto. Ele já foi o responsável pela apreciação de outros pedidos de liberdade de réus da Operação Lava Jato no STF mas ele negou todos.
Anteriormente, o presidente da Odebrecht já havia tentado obter junto ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região outras liminares semelhantes. Mas nunca teve sucesso.
Na segunda-feira (20), o executivo e mais sete investigados ligados à empreiteira foram indiciados pela Polícia Federal (PF) pelos crimes de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro, praticados em contratos para compra de sondas de perfuração da Petrobras.
A defesa do executivo sustenta que a prisão preventiva não se justifica porque ele não foi acusado por nenhum dos delatores, não ameaçou testemunhas, nem ocultou provas. Após o indiciamento, a Odebrecht informou, por meio de nota, que a medida não tem fundamento sólido e que as defesas de Marcelo Odebrecht, Marcio Faria, Rogério Araújo, Alexandrino Alencar e Cesar Rocha, executivos da empresa, “aguardarão a oportunidade de exercer plenamente o contraditório e o direito de defesa”.
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Com informações da Agência Brasil