Apesar de ter retomado a dianteira na pesquisa Datafolha divulgada ontem, o presidente Lula também aparece na frente dos tucanos quando é medida a rejeição aos candidatos. Pesquisa divulgada hoje pelo jornal Folha de S. Paulo mostra que 30% dos entrevistados afirmaram que não votariam em Lula “de jeito nenhum”.
Entre os tucanos, a rejeição maior é a do prefeito de São Paulo, José Serra (20%). O governador Geraldo Alckmin tem o menor índice de rejeição da pesquisa, ao lado do pedetista Cristovam Buarque. Ambos são rejeitados por 15% dos entrevistados.
A pergunta feita pelo Datafolha foi: “Em quais desses candidatos você não votaria de jeito nenhum no primeiro turno da eleição para presidente da República? E qual mais?”. A questão permitia que cada entrevistado apontasse mais de um candidato em quem não votaria.
De acordo com a pesquisa, o líder de rejeição é o ex-governador Anthony Garotinho (RJ), pré-candidato do PMDB à presidência da República. Garotinho tem 37% de rejeição%. Seu adversário no PMDB, o governador do Rio Grande do Sul Germano Rigotto, é rejeitado por 16% dos entrevistados.
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Mesmo tendo uma rejeição maior que a dos tucanos, Lula voltou a ser o candidato favorito para a eleição presidencial. Segundo o Datafolha, se a disputa fosse hoje, Lula venceria tanto Serra quanto Alckmin.
Pela primeira vez desde agosto do ano passado, o Datafolha apurou que Lula está à frente do prefeito de São Paulo também no segundo turno. O petista tem 48% das intenções de voto (no início de fevereiro, tinha 41%). A pesquisa mostra que Serra caiu de 49% para 43% nas intenções de voto no segundo turno.
No caso do primeiro turno, o Datafolha apurou pela primeira vez em quatro meses que o presidente Lula aparece à frente de Serra. Lula subiu de 33% para 39% desde a pesquisa dos dias 1º e 2 de fevereiro. Serra recuou e foi de 34% para 31%.
Com Alckmin na disputa, em relação à pesquisa anterior, Lula passou de 36% para 43% no primeiro turno, enquanto o governador caiu de 20% para 17%. No segundo turno, o placar é 53% a 35% para o petista.
Segundo a Folha, a rejeição a Lula aumenta junto com a renda familiar mensal dos entrevistados. Entre aqueles cuja renda é de até cinco salários mínimos, ela é de 28%. Sobe para 37% entre os entrevistados que ganham entre 5 e 10 salários mínimos e alcança 43% na faixa de renda de mais de dez salários mínimos mensais.
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