Segundo o Datafolha, Dilma agora tem percentual de desaprovação de 65%, recuando nas duas mais recentes pesquisas – o recuo fez Dilma igualar o índice de junho, terceiro patamar desfavorável desde a posse para o primeiro mandato, em janeiro de 2011. Na fase mais aguda da crise, em agosto, a rejeição à gestão da presidente chegou a 71%.
Leia também
Já a taxa de aprovação do governo tem tendência de alta. Depois de chegar a 8% em agosto, o mais baixo percentual de sua trajetória na Presidência, Dilma teve sua gestão classificada como boa ou ótima por 10% dos entrevistados no fim de novembro. E, agora, repete-se a oscilação favorável à petista e esse percentual de aprovação chega a 12%.
“Apesar da melhoria, ela continua próxima do que pode ser entendido como o fundo do poço da popularidade. A taxa apurada em agosto (8%) foi, numericamente, a mais baixa da série histórica do Datafolha. Até então, o pior patamar era o do ex-presidente Fernando Collor na véspera de seu impeachment, em setembro de 1992 (9%)”, diz trecho de texto assinada pelo editor-adjunto da editoria Poder, da Folha de S.Paulo, Ricardo Mendonça.
Aécio, Lula e Marina
A três anos da sucessão presidencial, segundo o Datafolha, Aécio lidera as intenções de voto nos dois cenários apresentados ao eleitor. Sem o senador tucano no páreo, Marina Silva figura na frente de Lula na preferência do eleitorado, mas em situação de empate técnico.
No cenário em que o PMDB lança o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, o presidente nacional do PSDB atinge 26% da preferência do eleitorado. Nesse contexto, Lula e Marina brigam pela segunda posição, com 20% e 19%, respectivamente.
Na simulação em que o candidato do PSDB é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, quem lidera é Marina Silva, com 24% das intenções de voto. Nesse cenário, Lula obteve 21% das escolhas. Alckmin figura na terceira colocação, com 14%.
A margem de erro da pesquisa Datafolha é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Foram entrevistados 2.810 pessoas em 172 municípios.
Leia mais e veja gráficos sobre a pesquisa Datafolha
Leia mais sobre os prognósticos da corrida à sucessão de Dilma