O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), revogou norma que obrigava todos os servidores e visitantes a passarem por detectores de metal ao entrar na Casa legislativa, exceto os parlamentares. O peemedebista recuou da medida, tomada após episódio de manifestação com “chuva de dólares falsos”, após filas de horas e tumulto para acesso ao prédio. As informações são da Folha de S.Paulo.
A nova regra durou apenas um dia. Ela foi imposta nesta quinta-feira (5), logo após Cunha ser alvo de um protesto em que lhe foram atiradas notas falsas, com seu rosto estampado, durante coletiva de imprensa no Salão Verde. Com a suspensão da regra, a Diretorial-Geral anunciou que instalaria cinco novos pórticos e mais duas máquinas de raio-x.
“O presidente solicitou que a Diretoria-Geral e o Departamento de Polícia Legislativa (Depol) apresentem um Plano de Segurança, consolidado, com as propostas de ajustes, para avaliar a questão”, informou nota divulgada no início da noite desta sexta.A Diretoria-Geral deve elaborar o plano em parceira com o Depol, o Departamento Técnico (Detec), o Centro de Informática (Cenim) e a Secretaria de Comunicação Social (Secom).
Para os funcionários da Casa, ouvidos pela reportagem, a confusão causada pela regra, em uma sexa-feira, revelou a impossibilidade da manutenção da norma. Segundo eles, o dia é de menor movimento na Casa e já houve longas filas, prevendo confusão às quartas-feiras, já que há pico de pessoas transitando pelos corredores da Câmara.
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