Rodolfo Torres
O senador Cristovam Buarque (PDT), ex-governador do Distrito Federal, destacou há pouco na tribuna do Senado que uma eventual intervenção em Brasília não deve ser partidarizada.
“A intervenção não é a falência da democracia, é a falência dos políticos”, resumiu Cristovam, lembrando que o processo será conduzido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “Não é uma intervenção militar, ou que será conduzida pelo Executivo. Não se pode acusar de antidemocrática se for conduzida pelo Supremo.”
Para ele, é preciso aproveitar o momento para “transformar uma tragédia em uma grande lição”. “Nós temos de pensar o que fazer e como carregar nas próximas semanas e meses esse calvário que está sobre nós; como atravessar esse deserto que está sob nós”, ressaltou o parlamentar.
“Está na hora de fazermos a segunda inauguração de Brasília”, observou Cristovam, que prometeu retomar o discurso outro dia para convocar as “forças vivas” do DF para que ingressem na atividade política.
Para o senador, é preciso construir um sistema tão rígido que “mesmo se um ladrão venha a ser eleito, ele não conseguirá roubar”.
Cristovam também observou que os elevados custos e os financiamentos de campanhas políticas acabam representando um “risco de corrupção” muito grande.
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