“É falsa a notícia de que terei cargos no próximo governo”, afirmou Cristovam, durante audiência pública de defesa da presidente Dilma Rousseff na comissão do impeachment, em curso no Senado.
Em seu questionamento ao advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, o senador pediu para que o governo parasse de usar a palavra “golpe” para definir o processo de impeachment. Segundo Cristovam, o fato de a defesa ter direito ao contraditório configura a plenitude de um processo democrático – logo, de maneira a afastar de tese do golpismo, na opinião de Cristovam.
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O senador afirmou ainda não ter definido posição sobre o impeachment de Dilma, mas afirmou que deve votar pela aceitação da admissibilidade do processo contra a presidente na comissão especial do Senado, fase que antecede o julgamento de mérito em plenário. Em caso de parecer favorável à consecução da investigação, o que é mais provável, Dilma terá de ser afastada por até 180 dias caso 41 senadores votem pela aprovação do relatório.