O déficit habitacional aumentou este ano. Passou de 7,2 milhões, em 2005, para 7,9 milhões. Os dados fazem parte da recontagem do Ministério das Cidades que usou como base as informações da Fundação João Pinheiro, de Belo Horizonte.
Em 2004, o déficit era de 6,4 milhões de moradias. “O desemprego tem relação direta com o crescimento vegetativo da população e também com a questão social”, disse Daniel Nobasco, diretor de Produção Habitacional da Secreta de Habitação do Ministério das Cidades, em entrevista à Agência Brasil.
"Quando se tem um crescimento da população brasileira, fatalmente você precisa de mais casas”, acrescentou ele.
Para Nobasco, o déficit poderá ser eliminado caso a população brasileira se estabilize em torno dos 200 milhões de pessoas, pois as ações já iniciadas do Ministério das Cidades prevêem a entrega de R$ 1,6 milhão de casas.
De acordo com o último censo demográfico do o Instituto Brasileiro de Geografia e Estataística (IBGE), realizado em 2000, a população brasileira evoluiu 15,7% em relação ao censo anterior de 1991, passando de 146,8 milhões de habitantes para mais de 169 milhões de pessoas. As projeções do Instituto são de que haverá no país, em 2050, cerca de 259 milhões de habitantes.
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