Começou há pouco a reunião do ministro da Fazenda, Guido Mantega, com lideranças da Câmara e do Senado. O assunto em pauta é a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). A expectativa é de que saia um acordo sobre a matéria ao final do encontro, que ocorre no Ministério da Fazenda (leia mais).
De acordo com o vice-líder do governo na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS), “a dificuldade de se tirar a CPMF é que o Brasil em que vivemos deve R$ 1,79 trilhão.” “E essa dívida tem que ser paga”, ressaltou.
O deputado gaúcho destacou os juros da dívida consomem por ano cerca de R$ 160 milhões. “Enquanto o Brasil estiver pagando é preciso ter receita”, complementou.
Beto também afirmou que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) equivale a 15 anos de arrecadação da CPMF. A contribuição arrecada cerca de R$ 40 bilhões por ano. “O imposto não é bom, mas é necessário.”
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Já a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), afirmou que 1/3 dos gastos do Ministério da Saúde vem da CPMF. “São recursos imprescindíveis”, destacou a líder petista. (Ana Paula Siqueira)
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