A sessão de ontem da Câmara que aprovou em primeiro turno a proposta que prorroga a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) não contou com 18 deputados do Democratas. Conforme antecipou o Congresso em Foco, das cinco maiores bancadas na Câmara, apenas PT e PR votaram de forma unânime pela prorrogação da CPMF. (leia mais)
Desde o início da discussão a respeito da prorrogação da CPMF, o DEM se posicionou contra a proposta. Ao contrário do PSDB, que buscou um acordo para diminuir a alíquota (atualmente em 0,38%) e para que o governo dividisse a arrecadação com os estados e municípios. Diante da negativa do Planalto, os tucanos decidiram ir contra a contribuição.
O deputado Paulo Bornhausen (DEM-SC), coordenador nacional do movimento “Xô, CPMF”, argumenta que a ausência dos deputados do partido não votação de ontem não ajudou o governo. “Ao contrário, só ajudou o governo quem votou sim”. O líder do DEM na Câmara, Onyx Lorenzoni (RS), e o presidente do partido, Rodrigo Maia (RJ), não estavam presentes na sessão.
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O parlamentar entrou hoje com uma representação pedindo a expulsão de três deputados do partido que votaram a favor da CPMF: Lael Varella (MG), Bispo Rodovalho (DF) e Edmar Moreira (MG). (leia mais) (Rodolfo Torres)
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