O relator da CPI dos Sanguessugas, senador Amir Lando (PMDB-RO), pediu a abertura de processo por quebra de decoro parlamentar contra 72 congressistas e livrou 18 deputados acusados de participação nas fraudes.
O relatório possui 600 páginas anexadas a outras mil, com documentos relativos à investigação sobre o envolvimento de deputados e senadores no esquema que usava recursos do orçamento federal para compra superfaturada de ambulâncias e equipamentos hospitalares por meio da apresentação de emendas parlamentares.
Nesse momento, Lando está lendo o relatório e explicando a metodologia usada para a elaboração do documento.
"É importante dizer que nas inquirições com Vedoin, alguns elementos foram essenciais para esclarecer fatos. O depoimento de Vedoin fez a CPI andar, avançar e consolidar um conjunto de provas", afirmou o relator, referindo-se aos depoimentos prestados pelos sócios da Planam e principais testemunhas do caso, Luiz Antonio Trevisan Vedoin e seu pai, Darci José Vedoin.
A Planam foi a empresa que coordenou o esquema ilegal, lançando mão inclusive de várias empresas de fachada, que ela própria controlava e que eram usadas para fraudar licitações.
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Os donos da Planam tiveram o benefício da delação premiada para confessar os crimes que cometeram e denunciar os parlamentares aos quais a empresa pagou propinas em troca da apresentação de emendas para a aquisição de ambulâncias.
Lando disse que procurou ter como referência os casos mais evidentes, sem fazer juízo pessoal.
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