O relator da CPI do Tráfico de Armas, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), defendeu hoje a investigação da origem dos recursos que pagam os honorários de advogados que defendem presos envolvidos com organizações criminosas. O ex-secretário de Administração Penitenciária de São Paulo Nagashi Furukawa concordou que o debate sobre o tema é oportuno.
Pimenta lembrou que o líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Camacho, o Marcola, afirmou, em depoimento à comissão, que pagava os seus advogados com o dinheiro dos crimes que havia cometido. Segundo o relator, Marcola declarou: "Lucrei de R$ 11 milhões a R$ 15 milhões em cada crime. Tenho recursos para pagar os advogados que quiser com os roubos que realizo".
O presidente da CPI, deputado Moroni Torgan (PFL-CE), anunciou que a comissão vai ouvir na semana que vem quatro advogados presos sob acusação de envolvimento com o PCC.
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