A CPI do Apagão Aéreo da Câmara adiou há pouco o depoimento do secretário de Finanças da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Neimar Diegues Barreiro, marcado para o início da tarde. Os deputados planejam se reunir ainda hoje para debater a nova crise aérea, iniciada na terça-feira, após a paralisação do Cindacta-1, em Brasília, por cerca de duas horas (leia mais).
Para o relator da comissão, deputado Marco Maia (PT-RS), a CPI deve assumir agora o papel de mediadora das relações entre os controladores de vôo e o comando da Aeronáutica. O desgaste desse relacionamento é tido por ele como principal causa da nova crise.
Ontem alguns membros da CPI participaram de uma visita ao Cindacta-1. Ao final da visita, impressionados com o caos causado pela interrupção das atividades dos controladores entre 17h10 e 19h30, eles constataram divergências sérias entre comandantes e comandados.
"Houve uma ruptura. Os controladores não confiam mais nos superiores, e os superiores não têm mais diálogo, porque a hierarquia foi quebrada. Todos estão à beira de um ataque de nervos", avalia Gustavo Fruet (PSDB-PR). (Carol Ferrare)
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