A CPI da Saúde na Câmara Legislativa do DF aprovou, nesta quarta-feira (5), mais um requerimento para prorrogar o fim dos trabalhos do colegiado. Agora, deputados distritais terão mais 30 dias para apresentar os relatórios parciais e final. A primeira prorrogação, esta de 90 dias, foi determinada no dia 16 de dezembro de 2016.
À época, questionado sobre pressão por parte do governo local para que desistisse da comissão, o relator, deputado Lira (PHS), disse em sua página no Facebook que o colegiado foi criado com o intuito de analisar as denúncias apresentadas, com o devido aprofundamento e com todo o rigor, para que aqueles que tenham agido de má-fé com o cidadão de bem, e que caso sejam responsabilizados pelas irregularidades que vierem a ser apuradas, sejam punidos administrativamente e criminalmente.
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O colegiado foi instalado em 15 de março de 2016 depois que 15 parlamentares assinaram o pedido de abertura da comissão para investigar o caos no sistema de saúde do Distrito Federal. A CPI foi criada com base no relatório divulgado pelo Tribunal de Contas do DF (TCDF) que apontou, dentre outras suspeitas, o consumo recorde de Ritalina, remédio indicado para tratamento de Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade (TDAH), prescrito para pacientes que precisam melhorar a concentração.