A CPI do Apagão Aéreo decidiu há pouco que a votação do relatório final da comissão, apresentado hoje (24) pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO), será na próxima terça-feira (30).
O adiamento da apreciação do documento (leia a síntese do relatório final) foi pedido pelo senador João Pedro (PT-AM), que questionou o apontamento do deputado Carlos Wilson (PT-PE) como chefe de uma quadrilha que fraudava licitações na Infraero.
Logo após o término da explanação do relator, o petista também indagou sobre o acidente da TAM, ocorrido em julho. Para o amazonense, o documento não deixava claro que a pista do aeroporto de Congonhas não havia sido a causa do acidente com o Airbus.
Demóstenes rebateu. O relator disse que não quis afirmar quais foram as causas do acidente pois as investigações sobre o caso ainda estão em andamento nos órgãos responsáveis, mas que, com base na escuta da caixa preta do avião, fica claro que houve falha humana. “Após ouvir duas horas de gravação da caixa preta, não tenho dúvida de que a causa do acidente foi em decorrência ou de erro do piloto, ou de falha no software ou de defeito na caixa de manete”, disse.
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Apenas o senador Mário Couto (PSDB-PA) deu seu voto. Após tecer elogios, ele aprovou o relatório. Ao final da leitura do relatório, estavam presentes à comissão para discutir a matéria apenas cinco senadores: o relator, Demóstenes Torres; o vice-presidente da CPI, Renato Casagrande (PSB-ES); João Pedro, Mário Couto e Sérgio Guerra (PSDB-PE). (Soraia Costa)
Matéria publicada às 16h38. Atualizada às 17h54.