A CPI mista da Petrobras aprovou, nesta quarta-feira (16), quebra de sigilos bancário, telefônico, fiscal e telemático do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Ambos foram presos pela Polícia Federal na Operação Lava Jato, deflagrada em março último para desbaratar um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões.
A comissão aprovou ainda a convocação do juiz federal Sérgio Moro, do Paraná, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, e de parentes de Paulo Roberto Costa. Na próxima quarta (23), a CPI deve ouvir o também ex-diretor estatal Nestor Cerveró.
Nas últimas cinco reuniões da CPI, que é formada por deputados e senadores, não houve quórum mínimo para votação de requerimentos, que é de 17 parlamentares. “Se fôssemos na linha de aprovar todos os requerimentos que tratam da Petrobras, abriríamos a investigação de tal forma que seria impossível trabalhar”, disse o relator da CPI, deputado Marco Maia (PT-RS), justificando a aprovação de apenas uma parte dos pedidos.
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