O ministro das Comunicações Hélio Costa está reunido neste momento com representantes sindicais da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) para tentar um acordo para o fim da paralisação, iniciada no dia 1º de julho.
Na reunião, que começou às 11h30, na sede dos Correios em Brasília, o principal item de desacordo entre governo e sindicalistas é a forma de pagamento do adicional de periculosidade concedido aos carteiros.
Os representantes da categoria defendem que o valor do bônus seja de 30% sobre o salário-base (R$ 603). Já o governo negocia um valor fixo de R$ 260. Caso a proposta do governo seja acolhida, o impacto no orçamento estimado é de R$ 390 milhões por ano.
Também está em negociação a revisão no plano de cargos, carreiras e salários da categoria.
De acordo com balanço da greve, até a última quinta-feira (17), 17,2% dos empregados da ECT de um total de 108 mil aderiam à greve, que atingiu 21 Estados e o Distrito Federal.
Segundo a ECT, mais de 13 mil carteiros cruzaram os braços, o que gerou um atraso da entrega de cerca de 130 milhões de correspondência (objetos simples e registrados).
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Os principais serviços suspenso foram: Sedex 10, Sedex Hoje e Disque Coleta. (Erich Decat)