Os funcionários dos Correios decidiram, nesta sexta-feira (29), que a paralisação da categoria continua. Já se foram 11 dias em greve. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos do Distrito Federal e Região do Entorno (Sintect/DF), o movimento está mantido e a categoria deve se reunir na próxima terça-feira (3), em Brasília, para uma assembleia nacional de mobilização.
Na tarde de ontem (28) o vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Emmanoel Pereira, considerou a paralisação abusiva, mas, para o sindicato, o ministro não determina o retorno ao trabalho e nem estipula multa para a federação dos trabalhadores ou para os sindicatos.
Na decisão, o magistrado determinou que as federações que representam os funcionários dos Correios garantam o efetivo mínimo de 80% dos empregados em cada unidade. O eventual descumprimento da decisão será punido com multa diária de R$ 100 mil. Levantamento divulgado pelos Correios mostra que mais de 98 mil funcionários (90,6% do total) dos funcionários dos Correios não aderiram à paralisação. Mas em algumas unidades o percentual de atendentes é inferior ao decidido pelo TST.
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De outro lado, os Correios informaram que, neste final de semana, serão realizados novos mutirões para colocar em dia a carga de objetos postais. De acordo com a empresa, mais de 91 mil funcionários ainda estão trabalhando normalmente. O número corresponde a 84,1% do total de empregados, número igual ao estimando ontem (28).
Em todo o país, a rede de atendimento está aberta e todos os serviços, inclusive o Sedex e o PAC, continuam disponíveis. Apenas os serviços com hora marcada, como o Sedex 10, Sedex 12, Sedex Hoje, Disque Coleta e Logística Reversa Domiciliária, estão suspensos.
A classe está em greve desde o dia 19 e luta pela manutenção do plano de saúde e todos os benefícios, contra o fechamento das agências e a retirada dos vigilantes, pelos correios públicos e de qualidade, concurso público e pela campanha salarial 2017/2018.
Com informações da Agência Brasil
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