O corregedor da Câmara, Inocêncio Oliveira (PR-PE), anunciou que vai sugerir à Mesa Diretora que determine ao Conselho de Ética a abertura de processo de cassação contra o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) ,o Paulinho da Força.
Inocêncio se baseou em grampo da Operação Santa Tereza, da Polícia Federal, que mostra uma conversa entre Paulinho e o advogado Ricardo Tosto, acusado de participar do esquema de desvio de recursos no Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
No diálogo, o deputado diz que vai “mexer os pauzinhos” para convocar o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o “superintendente da PF” a explicarem a prisão do advogado, numa forma de intimidação.
Para o corregedor, a conversa reflete uma tentativa de tráfico de influência. Além de Tosto, indicado para o Conselho do BNDES pela Força Sindical, presidida por Paulinho, João Pedro Moura, ex-assessor do pedetista, também é acusado de participar do esquema. A PF suspeita que o deputado tenha recebido propina para intermediar um empréstimo de R$ 124 milhões do banco para a prefeitura de Praia Grande (SP). Paulinho alega inocência e diz não ter conhecimento do teor das denúncias.
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Além do corregedor, o Psol também promete entrar com representação contra o deputado paulista no Conselho de Ética. (Edson Sardinha)
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