Quando o documento foi protocolado, no dia 1º de dezembro, líderes do DEM e do PSDB optaram por não assiná-lo pois, dessa forma, não poderiam assumir a relatoria do caso. O regimento do Conselho de Ética estabelece que o relator não pode ser filiado ao partido político representante ou ao partido político do representado. Apesar de o PSDB e DEM não serem co-autores da representação, a defesa de Delcídio entende que, por terem apoiado a iniciativa, as legendas formam um “bloco parlamentar” com o PPS e a Rede. O colegiado concordou com os argumentos e um novo relator será definido na reunião agendada para a próxima quarta-feira (2).
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Em dezembro de 2015, quando foi realizada a escolha do relator, antes de Ataídes aceitar o cargo os senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e Otto Alencar (PSD-BA) já haviam sido sorteados mas recusaram.