Para o PV, o parlamentar fez “apologia ao crime de tortura” durante a votação da admissibilidade do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Na ocasião, Bolsonaro, ao proferir seu voto, homenageou o coronel do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra. Morto em 2015, Ustra era alvo de uma série de acusações de tortura durante a ditadura militar.
Odorico concordou com o argumento da apologia ao crime de tortura e defendeu o prosseguimento do processo com o argumento de que o caso envolve conflitos com princípios constitucionais, como o da dignidade humana.
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O parecer do deputado Marcos Rogério (DEM-RO) pela inadmissibilidade da representação por falta de justa causa e ausência de tipicidade de conduta foi aprovado, em seguida, por 9 votos a 1.
“O que está em julgamento é a inviolabilidade da fala do parlamentar. Se ela pode ser censurada. Não me parece razoável”, disse Rogério.