Ao contrário da semana passada, a votação de hoje aconteceu com tranquilidade. Na primeira tentativa de escolha da presidência do colegiado, a sessão teve de ser suspensa porque Izar lançou sua candidatura avulsa e conseguiu apoio da maioria dos colegas. O ato gerou críticas de diversos líderes porque havia um acordo entre o PMDB e o PDT, com apoio do PTB, para que Marcos Rogério assumisse o comando da comissão. No entanto, Izar alegou que não é da tradição da Casa fazer acordos para o Conselho de Ética e insistiu com a candidatura.
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O líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), chegou a ameaçar o PSD afirmando que, caso Izar não desistisse, o partido seria prejudicado na votação do projeto que cria cargos para a legenda e na definição do novo corregedor. Ambos os casos precisam ser votados pelo plenário da Câmara.
Izar é filho do ex-deputado Ricardo Izar (PTB-SP), que presidiu o Conselho de Ética na época do mensalão. O petebista morreu em 2008. O mandato do presidente do Conselho de Ética é de dois anos. O colegiado é formado por 21 membros titulares e outros 21 suplentes.
Com informações da Agência Câmara.
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