O Conselho de Ética arquivou, na tarde de hoje (18), a representação contra o deputado Mário de Oliveira (PSC-MG) acusado de ter planejado a morte do colega Carlos Willian ( PTC-MG). A decisão foi unânime e tomada por 10 deputados. Eles acompanharam o relatório de Solange Amaral (DEM-RJ), que alegou “absoluta falta de provas” para sustentar a denúncia.
Apesar do arquivamento, a advogada de Willian, Gerusa Manata, reiterou que, segundo o Ministério Público, o crime não ocorreu, mas houve o planejamento do mesmo .“Vamos torce para que essa decisão do conselho seja a mais acertada”, disse a advogada.
Presente na sessão, Oliveira agradeceu a Deus e aos deputados pela absolvição. Ele comemorou o resultado das investigações por considerar que não haverá mais dúvidas a respeito de sua conduta. No final da sessão, o parlamentar adiantou que ainda não sabe se irá abrir um processo judicial contra Willian e nem se vai se declarar impedido de relatar projetos de lei de autoria do colega. Oliveira garantiu que não é inimigo de Willian.
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A deputada Solange Amaral ressaltou que o relatório foi composto com base nas provas que foram possíveis de serem colhidas. Isso porque a testemunha-chave do caso, Odair Silva, se negou a comparecer ao depoimento do conselho, uma vez que a comissão não tem poderes de obrigar uma testemunha a comparecer a um depoimento.
Em razão disso, Solange ressaltou que vai se empenhar para que um projeto que amplia os poderes do Conselho de Ética seja aprovado ainda esse ano. (Eduardo Militão)
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