O conselho sorteou três deputados que poderão ser convidados para relatar o processo: Cesar Colnago (PSDB-ES), Izalci (PSDB-DF) e Marcos Rogério (PDT-RO). Os parlamentares ainda vão ser consultados, mas a previsão é que a decisão seja tomada até amanhã. Parlamentares do Solidariedade e da Bahia – partido e estado de Argôlo — não participaram do sorteio para relatoria. Já os deputados do PP se abstiveram do sorteio porque Argôlo era filiado ao PP quando foi eleito.
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De acordo com reportagem do jornal “Folha de S. Paulo”, Alberto Youssef teria bancado dois caminhões lotados de bezerros para Argôlo, a um custo de R$ 110 mil. Já reportagem da revista “Veja” revelou troca de mensagens atribuídas ao doleiro e ao parlamentar em que ambos supostamente discutiam sobre pagamentos e saques de dinheiro. Conforme a publicação, após uma dessas conversas, Youssef teria transferido R$ 120 mil para Vanilton Bezerra, chefe de gabinete de Argôlo.
Ontem, a Mesa Diretora da Câmara aprovou, por unanimidade, o relatório da corregedoria da Casa que defende a cassação do mandato de Luiz Argôlo. O parecer, assinado pelo corregedor, deputado Átila Lins (PSB-PI), foi enviado ao Conselho de Ética, que também aprovou o texto. Pela mesma acusação, Argôlo virou alvo de representações formuladas pelo Psol e pelo PPS. A do Psol ainda precisa de um parecer preliminar sobre a admissibilidade. A do PPS gerou o processo instaurado hoje no Conselho de Ética.
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