O principal opositor da proposta é o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que calcula que custarão R$ 8 bilhões ao ano a criação de tribunais em Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Salvador (BA) e Manaus (AM). O ministro já discutiu em público com representantes das associações de juízes federais (Ajufe) e do trabalho (Anamatra), quando criticou a PEC, dizendo que ela criará tribunais em “praias” e “resorts”, além de ter sido aprovada supostamente de maneira “sorrateira”.
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Já as entidades da magistratura afirmam que a medida é necessária para desafogar o Judiciário e melhorar a eficiência no atendimento à população. “Não é possível que um único tribunal [da 1ª Região, sediado em Brasília] reúna 13 estados”, afirma o presidente da Ajufe, o desembargador Nino Toldo. Eles dizem que os gastos serão de R$ 700 milhões apenas.
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