O presidente do Congresso, senador José Sarney (PMDB-AP), atribuiu o adiamento aos líderes partidários e aos vários compromissos dos parlamentares marcados para o mesmo horário da sessão. “Os líderes estiveram comigo em meu gabinete e pediram com a concordância da vice-presidente Rose nós adiássemos para amanhã. Eu tenho a impressão é que hoje realmente tínhamos muitas tarefas aqui para a hora marcada para a sessão do Congresso”, afirmou.
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O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), disse que os congressistas ainda buscam um entendimento. “Foi um pedido dos líderes partidários que ainda estão discutindo a matéria e buscando um entendimento. Acharam que seria mais produtivo se a sessão fosse marcada para amanhã. Não há nenhuma opinião consolidada sobre o tema que levou ao adiamento a não ser o pedido dos líderes”, disse.
Além do requerimento de urgência, existem ainda 48 projetos na pauta do Congresso que liberam créditos suplementares para diversos órgãos federais do Executivo, Legislativo e Judiciário.
Apesar do adiamento, os parlamentares podem apresentar o pedido de urgência hoje, diretamente à Mesa do Congresso. Parlamentares de estados não produtores buscam assinaturas necessárias para apresentar o requerimento. São necessárias 257 assinaturas na Câmara e 41 no Senado.
Se o requerimento for aprovado, o veto ao projeto dos royalties assume o primeiro lugar na fila de mais de três mil vetos que aguardam apreciação do Congresso. Assim, uma nova sessão conjunta será marcada para votação da matéria.
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Com informações da Agência Senado