De acordo com reportagem publicada pelo jornal O Globo, para convencer parlamentares indecisos as táticas utilizadas por oposicionistas envolvem intimidação e barganhas. Outra ação pensada pelo grupo é a exposição de pública de deputados que ainda não se posicionaram em relação ao impeachment, divulgado fotos e contatos para que eles sejam pressionados pelos eleitores. Em alguma cidades já está em curso a tática de espalhar outdoors com nomes e fotos dos parlamentares que são contrários ao afastamento da presidente Dilma Rousseff. As ações têm sido realizadas em regiões que são amplamente favoráveis ao impeachment.
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Nos estados governados por partidos aliados ao governo o desafio será maior para a oposição. A Bahia é um exemplo. Governada por Rui Costa, os deputados pró-impeachment calculam que dos 39 representantes do estado na Câmara, a maioria estaria contra o processo. “Ninguém quer brigar com o governador, mas tenho perguntado a eles: é melhor divergir do governador ou do povo?” disse o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA).
Considerado um dos principais adversários de Dilma no Congresso, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também tem trabalhado para alcançar os votos necessário para dar andamento ao processo. Na semana passada, por exemplo, Cunha suspendeu todas as missões oficiais ao exterior entre os dia 15 e 25 de abril, período em que o impeachment deverá ser votado. Isso porque ausências contam pontos para o governo. Cunha também teria prometido apoio ao deputado Jovair Arantes (PTB-GO) na disputa pela presidência da Casa no ano que vem para convencê-lo a aceitar a relatoria do processo na comissão do impeachment.
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