“No principal e juros, a diferença é mais ou menos a seguinte: até dezembro de 2015, foram pagos R$ 15 bilhões. Desses R$ 15 bilhões, R$ 2 bilhões são referentes a juros”, afirmou o secretário do TCU.
Dutra declarou ainda que a prática de governos anteriores ao atrasar repasses a bancos públicos, para garantir custeio de programas sociais, não caracterizava operações de crédito, ao contrário do que ocorreu na gestão Dilma. “Não é possível caracterizar operação de crédito [de outros governos], porque não há atrasos permanentes, resistentes, sistemáticos desses repasses. O que caracteriza a operação de crédito é o tempo, é o fato de ser sistemático”, acrescentou.
O secretário do TCU afirmou ainda que, “a partir do momento em que esses montantes vão ganhando uma enorme materialidade, alcançando dezenas de bilhões de reais, é que surge uma representação feita pelo Ministério Público e o tribunal [TCU] atua de forma incisiva e delibera, por unanimidade [sobre as contas do governo]”.
Com informações da Agência Brasil
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